Uma tarefa impensada para os pais de primeira viagem, é comunicar ao outro filho mais velho que ele (ou ela) vai ganhar um irmãozinho (ou irmãzinha).
O mais velho, no meu caso é a vasta experiência de vida de dois anos. Quando contamos para minha filha que ela ia ganhar um irmãozinho ou irmãzinha, ela fez uma cara de "Seja lá o que isso significa, não gostei !", se sentou no chão e ficou repetindo "NÃO ! NÃO !"
Ela só se acalmou quando eu disse que não era pra agora, que ia demorar um pouco.
Não sei muito bem, o que significa para uma criança de dois anos, que é o centro do universo conhecido - por ela, a notícia que vai receber um irmão. Talvez ela ainda não saiba, mas muita coisa vai mudar. O universo vai crescer um pouco e o espaço vai diminuir.
Não estamos insistindo muito no assunto pra não estressá-la, além do que tem muito tempo pela frente. Mesmo assim, ela está se mostrando meio carente as vezes, sem mais nem menos, resolve nos abraçar e tem evitado ficar sozinha.
Além disso, a mãe não pode mais ficar carregando-a de um lado pra outro e ela deve estar sentindo as diferenças.
Em breve ela deve ganhar uma cama nova e sair do berço.
Eu fui primeiro filho e me lembro bem da sensação de liberdade experimentada quando nasceu minha irmã (eu tinha 5 anos). Eu podia então ficar brincando no quintal, sem ter de fazer "sala". Me lembro até hoje desta sensação maravilhosa.
Mas com dois anos, as coisas são diferentes.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
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